10 de junho de 2012

A igreja moderna tenta a Deus como Ele nunca foi tentado antes!

"Jesus disse a Satanás quando por este foi tentado no deserto: "Não tentarás o Senhor teu Deus".   Ora, parece que é isto que a igreja nova faz: exige que Deus tolere o que Deus não admite. Exige tolerar o erro e quem dele faz o seu estilo de vida.   Como se a caridade maior fosse a tolerância e não a correção para a verdade porque a verdade liberta e, então, para haver caridade apenas na verdade.   Qual o sinal para a afirmar tal ousadia de tentar a Deus?   O sinal está no fato de que a igreja que de seus membros exige a tolerância sob pena de recusar-lhes o acesso à sua oficialidade, também não exige a reciprocidade em relação aos outros tantos que tolera no erro.   Para ilustrar a falta de exigência de reciprocidade, cito o que ocorre com a matança que os muçulmanos operam contra os cristãos no Oriente e na África, nem sequer devidamente divulgada até mesmo na igreja oficial.   A bem da verdade, a igreja nova foi mais longe e não só tolera o erro mas diz oficialmente que no mesmo há elementos da verdade.   É a filosofia iluminista e da síntese tanto do "do-in" como de Hegel. A insistência de unir Cristo a Belial.   No entanto, no Salmo se reza: "Porque os mentirosos não poderão habitar com Deus, Deus não admite quem na sua boca traz a mentira e a língua enganadora".   Mas a igreja nova exige que Deus aceite ou tolere a mentira e todos os mentirosos e isto nada mais é do que tentar a Deus! Como dizer outra coisa?   E, assim, instrui seus adeptos como se isso fosse misericórdia ou a caridade. E também nisso vai mais além, porque diz que foi esta toda a compaixão na cruz e que o céu foi aberto a todos e vindos de todas as vias.   Entretanto, São Pedro alerta na sua carta: "Deus corrige aqueles que mais ama".   E disso, infelizmente, constata-se o fato, refletido nos pais quanto aos seus filhos pela revolução na igreja: a igreja que pede compaixão aos desviados, abandona-os no seu erro e não os corrige nem à beira da morte e do inferno. E nem sequer lhes oferece uma súplica por misericórdia na agonia final.   Tentar a Deus. Também tentou o faraó no Egito, apesar de ver as pragas aniquilarem seus súditos. E o que Deus disse a Moisés quando Moisés sugeriu clemência? Disse: "O faraó ainda não fez todo mal de que é capaz. Deixe-o que serei glorificado às custas dele".   Terrível. Simplesmente, terrível. E olhe que o faraó não usava o nome da Esposa de Deus, mas sempre se colocava no lado claramente oposto a Deus.   Temos que ver também que Deus não engana nem Se engana. Se Jesus anunciou um castigo como nunca houve nem haverá, de certo, do grande engano querido para se disseminar a apostasia, a tentação a Deus deverá ficar cada vez mais esclarecida e não ocultada, nem mesmo num só detalhe.   É também bem certo que a isto esteja relacionado a queda do impedimento do qual falou São Paulo e que Santo Tomás de Aquino relacionou ao fato de que "Deus tolera o pecado apenas quando o pecado se mantém oculto".    Se o castigo será o pior de todos, justamente porque Deus é justo, importa dizer que a traição precedente também já se traduz na maior traição de todas.   "Não tentarás o Senhor teu Deus". E o homem persiste na audácia pretensiosa e presunçosa de querer ensinar a Deus a justiça e a misericórdia.   De recusar a Cristo o total de sua identidade. De apagar o passado da Igreja. De negar ao Espírito Santo o domínio sobre a transmissão da Verdade.   Nem mesmo os anjos do céu, que hoje são muito mais poderosos do que Satanás, imaginariam ter uma ousadia tão grande e tão insana!   Porque contra os que invocam o Testemunho, a igreja nova os acusa de levarem consigo apenas uma tendência política ou uma mera interpretação.   Quando eles que insistem com uma gnose e com a ideologia mais conveniente como se fosse a verdade recusada desde o princípio ou desde Pedro!   Insanos: o Espírito Santo teria recusado a verdadeira interpretação aos apóstolos, a Pedro, aos mártires e aos santos e aos confessores!   O Espírito Santo teria se ocultado na história. A Verdade teria corrido da luz do dia e não a mentira! Deus teria se furtado dos pequeninos!   Ou eles que esconderam a Cruz? Ou eles que, rejeitando a Cruz, insistiram para que a mesma não fosse pregada e que não contrariasse o poder do dinheiro?   E tudo isso como se cada luz ou medicina do Espírito Santo não tivesse sido testemunhada pela cruz dos santos e dos mártires durante toda a história depois de Cristo!   É incrível! Têm de retirar da Igreja uma Santa Terezinha ou uma Santa Joana D'Arc! Não é mais possível que tenham sido católicas!   Não é mais possível que São Francisco tenha andado sobre brasas em chamas para testemunhar a Verdade diante dos muçulmanos!   Não é mais possível que Deus tenha matado todos os falsos sacerdotes para confirmar a fé verdadeira de Santo Elias no Monte Carmelo!   Todo o Israel e toda Roma de sempre não são mais possíveis! Não é mais possível um só santo nem cruz alguma! A Verdade já não supera a dor!   Se a glória da Verdade não pode mais encobrir a dor e a verdade é apenas o que se faz para evitar a dor, então, qual o sentido da Cruz?   Jesus lembrava que a felicidade da mãe quando ganhava seu nenê fazia com que aquela esquecesse da dor do parto, mas agora a igreja nova ensina que tudo que deve ser evitado é o parto, se no mesmo ocorre a dor. E não será por isso que não mais nascerão os bebês?   Tudo já está salvo. Estamos livres. Estamos no céu. A cruz está vazia. Todos façam sua felicidade como quiserem e Deus lhes será o servo para munir-lhes de poderes apenas para isso!   É a renovação, para não dizer 'revolução-Jesus', mas não é uma doutrina que se ouve no mundo desde os anos 1500? Coisa velha...   E não foi que se uniram aos detentores do poder do dinheiro, quando a Igreja disse tolerar os juros simples, mas não os juros compostos?   Como Deus é muito mais: os juros compostos foram a cilada que hoje amarra e desequilibra toda a economia do mundo!   "Deles Deus Se ri"! É mesmo verdade! "Caem na sepultura que cavaram"! Quanto mais cairão na sepultura que ousaram cavar para Deus! - Enviado por Minus